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——–Os filmes radiológicos vem sendo utilizados desde quando a radiografia foi inventada, no inicio do século XX. Esse tipo de papel é o receptor dos fótons de raios X que conseguem emergir da tela intensificadora. Estes fótons sensibilizam o filme, formando a imagem. Esta imagem ficará “impressa” no filme radiográfico e, após passar por um processo de revelação, será utilizada para o diagnóstico e posterior armazenamento. O filme radiografico, até algumas décadas atras, era a única maneira conhecida de registrar as imagens obtidas por meio do Raio-x.
Porém, apesar de ter sido o pivô de uma tecnologia revolucionaria no passado, hoje o filme radiológico é um grande problema. Isso porque a prata, que é um dos componentes dos filmes radiológicos, é extremamente prejudicial ao meio-ambiente. Por ser um metal nobre, a prata contamina os solos e lençóis-freáticos por centenas de anos. Se despejado perto de rios, então, a prata pode contaminar a vida aquática e ate mesmo contaminar as pessoas que consomem a agua ou os peixes daquele ambiente. A prata é considerada um dos “metais pesados” mais tóxicos existentes.
A boa noticia é que hoje o uso de filmes não é mais necessário para a radiologia. Isso porque nos equipamentos digitais os exames apareçem direto no computador e podem ser enviados pela internet e armazenados na nuvem. Além de ter uma qualidade melhor, as radiografias virtuais são mais práticas e podem ser visualizados de qualquer lugar, inclusive pelo celular. Por isso, receber os exames pela web não é só melhor para o meio-ambiente como também melhor para os médicos, dentistas e pacientes.
———Faça a sua parte e dispense os exames físicos. Usando o iDoc, seus pacientes já chegam cadastrados da clínica de radiologia e as documentações ficam armazenados com segurança na sua conta. Fale com seu radiologista e colabore para reduzir a contaminação dos solos e rios.
Referências:
Merry, R.H., Tiller, K.G. & Alston, A.M. Plant Soil (1986) 91: 115. https://doi.org/10.1007/BF02181824
1953. Critical review of literature on the toxicity of industrial wastes and their components to fish, II: The metals, as salts. Sewage Ind Wastes 25: 802– 812.
, .Ratte, Hans Tonni. 1999. Bioaccumulation and toxicity of silver compounds: A review. https://setac.onlinelibrary.wiley.com/doi/full/10.1002/etc.562018011