O uso da neurotoxina botulínica na odontologia

A ação da neurotoxina botulínica já é conhecida pela comunidade científica há mais de um século. A partir dos anos 1970, iniciaram-se as pesquisas com a neurotoxina para uso terapêutico. Em 1989, a substância foi liberada para uso médico nos EUA e, em 2000, a ANVISA iniciou o processo no Brasil. Segundo estudos recentes, a toxina, produzida pela bactéria Clostridium Botulinum, além dos benefícios estéticos, pode auxiliar em tratamentos odontológicos.

 

O cirurgião-dentista é um profissional habilitado a usar a substância, desde que estude sua aplicação e avalie, criteriosamente, seus pacientes. Por isso, é importante informar-se bem sobre o assunto.

A toxina botulínica atua na diminuição da tensão muscular. Assim, pode auxiliar no tratamento de várias doenças, como, o bruxismo, a disfunção temporomadibular (DTM), a exposição gengival e a assimetria do sorriso. O uso da toxina na odontologia é recente e foi regulamentado pela Resolução 112/11 do Conselho Federal de Odontologia – CFO de setembro de 2011.

 

Tratamentos com a neurotoxina botulínica são considerados seguros, pois a aplicação é simples e sem efeitos colaterais significativos. Além disso, os resultados são rápidos e satisfatórios. Se você se interessou sobre o tema, invista e ofereça tratamentos ainda melhores a seus pacientes.

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