Vamos conversar sobre qualidade de imagem?

Vários clientes amigos têm nos procurado com dúvidas sobre qualidade de imagens e formato Dicom. Então, vamos falar um pouco sobre esse assunto, que é da mais alta relevância e do qual nos orgulhamos muito. Em primeiro lugar é preciso ter em mente que estamos numa fase revolucionária em termos de qualidade de imagens. A tecnologia Dicom já é o presente e será o futuro da captura e transferência de arquivos de imagens na radiologia odontológica. Praticamente todos os aparelhos e equipamentos, de todas as marcas, já oferecem essa tecnologia de comunicação.
Não é nosso interesse aqui explicar detidamente o que é Dicom, mas, resumidamente, para quem ainda não está familiarizado com o assunto, Dicom é um formato de imagem digital desenvolvido especificamente para a área médica. E a grande vantagem do formato Dicom é que ele estabelece um padrão de comunicação que integra todos os aparelhos e softwares utilizados na área médica, incluindo a radiologia odontológica. Mas não é só isso. As imagens em formato Dicom também oferecem maior qualidade, facilidade de tratamento e recursos para inclusão de informações médicas.
Mais que um padrão de captura de imagem, Dicom se transformou em um protocolo de comunicação para a área médica. Posto isso, vamos falar sobre como a Radio Memory vem se adequando a este novo padrão de comunicação e sobre qualidade de imagens, que é nosso objetivo.
A Radio Memory é pioneira na introdução do formato Dicom na radiologia odontológica e o Studio 3 domina inteiramente a nova tecnologia. Há dois anos iniciamos o desenvolvimento da capacidade de comunicação de nossos programas no formato Dicom e o resultado desse esforço já está à disposição de nossos clientes. Quanto à qualidade, os ganhos são muito significativos sobre as imagens em formato JPG. Quando capturamos uma imagem digital em JPG, a informação sobre o tamanho do pixel (a famosa DPI, ou Pontos por Polegada) tem que ser inserida no arquivo de imagem do aparelho que a gerou. E, ainda assim, a imagem exige posteriormente um trabalhoso processo de calibração indireta.
Já no formato Dicom, a informação de tamanho físico (a DPI) é registrada corretamente no arquivo. Isso dispensa qualquer processo de calibração e permite medições imediatas na imagem, feitas pelo Radiocef, RadioLaudo ou as ferramentas online como o i-tools. Portanto, a utilização do formato Dicom resolve definitivamente a questão da calibragem das imagens. Além disso, as imagens em JPG decodificam os tons de cinza utilizando oito bits. Com isso, consegue oferecer 256 variações de cinza. Já o formato Dicom trabalha em 16 bits e, com isso, consegue oferecer mais de 4 mil variações de tons de cinza, um aumento de qualidade muito significativo para visualização de detalhes com alterações de brilho, contraste e zoom. Por essas vantagens, muitos dos nossos clientes já estão atualizando seus equipamentos e trabalhando com o Studio 3.
Contudo, grande parte continua trabalhando com JPG devido a sua praticidade, que é inegável. A necessidade de novas licenças, atualizações de softwares e módulos dos equipamentos e configurações ainda dificultam essa migração. A Radio Memory está preparada para ser o apoio de seus clientes nesse salto. Mas mantém o compromisso de atender integralmente sua base de clientes seja qual for a linguagem dos formatos de imagem utilizada, se Dicom ou JPG.